Arquivo de Setembro, 2012

29
Set
12

COMENTÁRIO DA SEMANA – O SAQUE DAS PPP

«Já era tempo de a Justiça funcionar. É preciso não esquecer que o Presidente do ACP já tinha lançado uma denúncia contra desconhecidos sobre as PPP das AEs. Agora segundo se sabe, Medina Carreira deu-lhes nomes numa outra denúncia. Se assim for, é natural que a Justiça tivesse que se mexer. Isso não significa que agora, volvido mais de um ano da queda do Governo, ainda pudessem existir quais provas concludentes esquecidas. Portanto, suponho que será outro caso Freeport ou Face Oculta! A Lei é muito permissiva e os advogados sabem como dar a volta. Até hoje parece só terem havido 4 corruptos/criminosos condenados, sendo só dois foram presos e cumprem pena em casa!! Temos que esperar pelas tão desejadas reformas na Justiça que a Ministra prometeu e que tardam em sair.
O Sr. Bastonário afirmou até que em caso de flagrante delito não pudia ser julgado em 48h. Certamente como iriam viver os advogados não podendo arrastar os processos nos tribunais anos a fio! E como é que poderiam encontrar as necessárias testemunhas de conduta duvidosa para provar que o criminoso, afinal, era vítima? DIrão alguns, as prisões estão cheias»…

Ruy Arriaga

28
Set
12

AS PPP – PAÍS SAQUEADO POR UM BANDO DE LADRÕES.SERÁ QUE ALGUÉM VAI PARAR À CADEIA?

 

http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc  

 Não admira que os socialistas peçam agora a cabeça da ministra Paula Teixeira da Cruz, depois desta ter dito que acabou o tempo da impunidade! Seria interessante – vamos a ver se haverá coragem para tal –  que o Ministério Público averiguasse os sinais exteriores de riqueza destes senhores agora alvo de suspeitas no famigerado processo das PPP.E também seria interessante apurar a forma como o antigo Primeiro Ministro, José Sócrates, que deu a chancela a todo este despautério, adquiriu um luxuoso andar no Heron Castilho,Lisboa, e passa um exílio dourado em Paris como estudante de Filosofia,vivendo num dos melhores bairros da cidade-luz.

 

Chamo a vossa atenção para o conteúdo deste vídeo, uma peça de telejornal da SIC, na qual o jornalista José Gomes Ferreira escalpeliza, sem dó nem piedade, o que foi o escãndalo das famigeradas Parcerias Público-Privadas ( PPP) que privilegiaram empresas amigas do PS( particularmente a Mota Engil),escritórios de advogados e, principalmente, governantes com a tutela do sector, agora alvo de uma investigação judicial.
Ainda assim, é bom que se promova a divulgação deste video,  até à exaustão. Façam-me um minúsculo favor, a vós próprios e ao país, enviando para os vossos contactos, com igual empenho, nesta divulgação. Esqueçam a filiação ou simpatias partidárias, só por esta vez.

As estradas que o governo de Sócrates construiu no ãmbito das Parcerias Público Privadas deram um prejuízo de 5,7 mil milhões de euros,correspondentes a dez concessões …as tais auto-estradas que actualmente estão desertas de carros. Um caso que está a ser investigado e que «encrava» ex-governantes socialistas, entre os quais, o antigo secretário de Estado Paulo Campos ( por onde passou toda a «marosca« e que presentemente tenta alijar as culpas dizendo-se vitima de perseguição política…o costume) e os ministros Mário Lino e António Mendonça, todos alvo de buscas  a suas casas e escritórios por parte da PJ. As suspeitas é que cometeram crime de burla contra o Estado, gestão danosa, branqueamento de capitais e associação criminosa.Uma investigação que teve a sua origem num parecer do Tribunal de Contas dando conta ter havido um negócio ruinoso para o Estado…e, como se vê neste peça que transcrevemos do comentário do jornalista José Gomes Ferreira, também o Tribunal de Contas se queixou que muitos documentos solicitados não lhe chegaram por parte dos vários organismos públicos envolvidos neste escãndalo.

É por causa destes «elefantes brancos», da negligência criminosa de governantes, que teve a «benção« do presidente da República ( ele também «encravado» quando despoletou as PPP à época em que foi Primeiro Ministro) que o povo português passa por graves restrições  e que se teve de pedir a intervenção da «troika«.Um buraco financeiro tão elevado que levou a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças a revelar que o mesmo representa 54 por cento do prejuízo total previsto para o período entre 2011 e 2051.E esse prejuízo é mesmo superior aos 4,9 mil milhões de euros de esforço orçamental necessário para cumprir o défice de 4,5% em 2013.

Os prejuízos abrangem também concessões assinadas nos governos de António Guterres, Durão Barroso e Cavaco Silva, o «pai» das PPP que assinou de cruz,como se consta no video, a lei que possibilitou a monumental fraude.

As dúvidas sobre as PPP adensam-se mais quando a auditoria externa descobriu indícios de potenciais benefícios ocultos para os privados.Indícios que passam pela constação de que «houve custos operacionais mais reduzidos decorerentes da não execução de despesas de manutenção,menos encargos financeiros devidos ao levantamento de fundos em menor escala, distribuição antecipada de dividendos».

Não admira que os socialistas peçam agora a cabeça da ministra Paula Teixeira da Cruz, depois desta ter dito que acabou o tempo de impunidade! Seria interessante – vamos a ver se haverá coragem para tal –  que o Ministério Público averiguasse os sinais exteriores de riqueza destes senhores agora alvo de suspeitas ( aa casas onde vivem ou de que são proprietários,o carro que usam,os dinheiros em bancos ou off shores,etc, etc…)..E também seria interessante apurar a forma como o antigo Primeiro Ministro, José Sócrates, que deu a chancela a todo este despautério, adquiriu um luxuoso andar no Heron Castilho,Lisboa, e passa um exílio dourado em Paris como estudante de Filosofia,vivendo num dos melhores bairros da cidade-luz.

27
Set
12

O LIVRO CENSURADO QUE AGITA O BRASIL

A história do Mensalão – um dos maiores esquemas de corrupção do Brasil e que manchou a imagem do ex-presidente Lula e do PT – está a provocar grandes rombos no partido do poder e a agitar a vida política do país irmão.

O jornalista Ivo Patarra escreveu um livro que titulou “O Chefe”, apresentou-o a  a duas editoras que recusaram a publicação do mesmo.
Mas a obra,apesar de proibida, está disponível para leitura na Internet.Do Brasil,mão amiga fez nos chegar o link de acesso à leitura do livro que compila todos os escândalos do desastroso governo Lula e que foi censurado no Brasil,o que não deixa de ser um contrasenso num país onde é suposto haver democracia e em que está ainda bem presente a ditadura dos generais, à qual Dilma e Lula foram acérrimos lutadores!!! 

PARA LER E BAIXAR O LIVRO ACESSE:
www.escandalodomensalao.com.br

26
Set
12

GOVERNANTES INVESTIGADOS POR «LUVAS», PROCURADORAS DEMITIDAS DEPOIS DE SEDUZIDAS POR BURLÃO – HÁ ALGO DE NOVO NA JUSTIÇA

Há por aí muita gente na magistratura que não sabe o que é a vida real. Aplicam a lei nos seus gabinetes e nas salas dos tribunais mas desconhecem o género humano…e à primeira investida, caiem que nem patinhos …  

 

No dia em que a PJ somou dois êxitos assinaláveis – a prisão de três mexicanos em Linda-a-Pastora, quando se preparavam para sequestrar um ourives e a mulher… os profissionais do crime foram contratados na América Central para executar vários trabalhos em Portugal, sinal de que o crime se globaliza – uma operação a que há que acrescentar outra, na véspera, envolvendo buscas nas casas de três ex-governantes socialistas (Mário Lino, António Mendonça, Paulo Campos e Ana Sofia Tomaz, adjunta deste último, agora promovida a administradora das Estradas de Portugal), suspeitos de terem recebido luvas, gestão danosa e branqueamento de capitais no âmbito das Parcerias Público-Privadas – soube-se também que duas procuradoras do DIAP de Lisboa foram exoneradas do Ministério público depois de uma investigação concluir terem recebido várias prendas, viagens pagas, ofertas de de roupas e estadias em hoteís «gentilmente» cedidas por um burlão cadastrado.

Finalmente, há algo de novo no ar… a justiça deixou de pender não apenas para o «peixe miúdo» mas os poderosos também estão a cair sob a alçada da mesma…o pior é que a PJ prende, reúne indícios acusatórios consistentes mas os processos arrastam-se a fio nos tribunais e, em alguns casos ( cá estão de novo os poderosos a intervir…) correm o risco de prescrever, como acontece com o edil Isaltino Morais.

O processo das duas magistradas é interessante e dá bem uma ideia de que debaixo da toga da isenção, lealdade, do sigilo e reserva a que estão obrigados os juízes no seu serviço em prol da Pátria, se escondem pessoas, com as suas fraquezas e ambições iguais ao comum dos mortais. As duas magistradas conheceram na noite lisboeta um burlão cadastrado que se apresentou como inspector da polícia Judiciária. O homem teve artes e manhas para se envolver com as duas mulheres conseguindo obter informações sigilosas sobre processos judiciais. Os dados pesquisados pelas procuradoras e passados ao burlão serviram também para «falsificação de documentos e uso de identidade falsa». As mulheres chegaram mesmo a usar os seus cartões de livre trânsito no Instituto de Mobilidade Terrestre, em Lisboa, «para os serviços entregarem de forma mais célere a carta de condução pedida em nome» do vigarista. Outra das situações detectadas na investigação respeitou ao facto das duas magistradas se terem deslocado a um cartório notarial de uma amiga, com o intuito de esta lhes facilitar bilhetes de identidade falsos para o burlão.

Além das situações apuradas, que continuam em investigação a cargo da Polícia Judiciária, as duas procuradoras são ainda acusadas de terem violado os deveres de prossecução do interesse público, prejudicando «gravemente» a imagem e o prestígio da magistratura.

Uma história que nos faz recordar uma outra, a de um vigarista travestido de jornalista ( que chegou a ter a cabeça a prémio pelos terroristas das FP 25 de Abril depois de ter inventado entrevistas com cabecilhas do grupo) o qual, preso em Pinheiro da Cruz, teve as mesmas artes e manhas para aliciar uma juíza que convidava para uns programas de rádio, conseguindo dessa forma  pôr-se ao «fresco» mais cedo… Factos que relevam uma evidência. Há por aí muita gente na magistratura que não sabe o que é a vida real. Aplicam a lei nos seus gabinetes e nas salas dos tribunais mas desconhecem o género humano…e à primeira investida, caiem que nem patinhos …

24
Set
12

QUEM TEM MEDO DA “IRA MUÇULMANA”?

A grande maioria dos protestos contra o filme “A Inocência dos Muçulmanos” foi pacífica, ao contrário do que foi propalado nos media. As violações das embaixadas estrangeiras foram quase todas organizadas ou impulsionadas por indivíduos do movimento salafista, um grupo radical islâmico que se preocupa mais em destruir os grupos islâmicos populares moderados

A capa de uma revista dos EUA (ver imagem) mostra a posição obtusa dos media de massas nas duas últimas semanas: o mundo muçulmano está a arder num sentimento de ira contra o ocidente por conta de um filme islamofóbico e hordas de manifestantes violentos pelas ruas ameaçam a civilização ocidental … Mas será este quadro verdadeiro? Cidadãos e os novos media estão respondendo, e o site Gawker fez uma sátira brilhante desta onda mostrando imagens alternativas à “ira muçulmana” (no Twitter, várias pessoas responderam à ‘hashtag’ MuslimRage (ira muçulmana), usada ao longo deste artigo):

7 COISAS QUE NÃO LHE CONTARAM SOBRE A “MUSLIMRAGE”

Como qualquer pessoa, a maioria dos muçulmanos acharam o vídeo islamofóbico de 13 minutos de má qualidade e ofensivo, e os protestos se espalharam rapidamente, tocando em feridas compreensíveis e duradouras sobre o neocolonialismo dos EUA e a política externa ocidental no Médio Oriente, assim como a sensibilidade religiosa no que diz respeito a representações do profeta Maomé. Mas frequentemente a cobertura dos media omite algumas informações importantes:

1. As estimativas iniciais mostram que a participação em protestos contra o filme representam de 0,001 a 0,007 por cento da população mundial de muçulmanos: 1.5 bilhão de pessoas — essa percentagem representa uma pequena fração do número de pessoas que marcharam pela democracia durante a Primavera Árabe.

2. A grande maioria dos protestos foi pacífica. As violações das embaixadas estrangeiras foram quase todas organizadas ou nutridas por indivíduos do movimento salafista, um grupo radical islâmico que se preocupa mais com destruir os grupos islâmicos populares moderados.

3. Oficiais líbios e americanos de alto escalão estão divididos sobre se o assassinato do embaixador dos EUA na Líbia foi planejado previamente para coincidir com o aniversário do 11 de setembro, e portanto não estaria relacionado com o filme.

4. Além dos ataques feitos pelos grupos militantes radicais na Líbia e Afeganistão, uma avaliação das notícias atuais feita no dia 20 de setembro sugeriu que os manifestantes mataram, ao todo, zero pessoas.

5. Quase todos os líderes mundiais, muçulmanos ou ocidentais, condenaram o filme, e quase todos eles condenaram qualquer tipo de violência que possa vir a acontecer enquanto resposta.

6. O papa visitou o Líbano no auge da tensão, e líderes do Hezbollah participaram do sermão papal, abstiveram-se de protestar sobre o filme até que a santidade deixasse o local, e clamaram por mais tolerância religiosa. Sim, isso aconteceu.

7. Após o ataque em Bengazi, cidadãos comuns foram às ruas da cidade e em Tripoli com cartazes, muitos deles escritos em inglês, com pedidos de desculpas e afirmando que a violência não os representava, nem sua religião.

Além dos pontos listados acima, há um grande número de notícias que foram ignoradas pelos media na semana passada para dar margem a capa da revista Newsweek, a #MuslimRage e a cobertura dos conflitos. Na Rússia, dezenas de milhares protestaram nas ruas de Moscou contra o presidente russo Vladimir Putin. Centenas de milhares de portugueses e espanhois marcharam em protestos contra austeridade; e mais de um milhão de catalães marcharam pela independência.

IRA MUÇULMANA OU ESTRATÉGIA SALAFISTA

O filme “A Inocência dos Muçulmanos” foi escolhido e distribuído com legendas por Salafistas da extrema-direita — seguidores radicais de um movimento islâmico apoiado há muito tempo pela Arábia Saudita. O filme era uma produção barata, desastre no YouTube até que o apresentador de TV egípcio salafista, Sheikh Khaled Abdullah (ver foto mais abaixo) começou a divulgá-lo para seus espectadores no dia 8 de setembro. A maioria dos muçulmanos insultados ignoraram o filme ou protestaram pacificamente, mas os salafistas, de posse de suas bandeiras pretas, lideravam os provocadores dos protestos mais agressivos que invadiram embaixadas. Os líderes do partido salafista egípcio participaram do protesto em Cairo que culminou na invasão da embaixada dos EUA.

Como a extrema-direita nos EUA ou na Europa, a estratégia salafista é arrastar a opinião pública para a direita, aproveitando-se de oportunidades para espalhar o ódio e demonizar os inimigos de sua ideologia. Essa abordagem lembra muito o apelo antimuçulmano do pastor americano Terry Jones (o primeiro a divulgar o filme no Ocidente) e outros extremistas nesse lado do mundo. Entretanto, nas duas sociedades os moderados ultrapassam (e muito!) em número os extremistas. Uma figura pública da Irmandade Muçulmana do Egito (o mais forte e popular oponente político dos salafistas no Egito) escreveu um artigo no New York Times dizendo: “Não responsabilizamos o governo americano ou seus cidadãos pelos atos daqueles que abusam das leis que protegem a liberdade de expressão”.

A BOA COBERTURA JORNALÍSTICA

Um solitário grupo de jornalistas e académicos introduziu-se no meio dos protestos com a intenção de entender a verdade sobre as forças por trás das manifestações. Entre eles, Hisham Matar, que descreve com afinco a tristeza na cidade de Benghazi após a morte do embaixador Steven, e Barnaby Phillips, que explora como os conservadores islâmicos manipularam o filme em prol de si mesmos. A antropóloca Sarah Kendzior alerta para que não se trate o mundo muçulmano como uma unidade homogênea. E o professor Stanley Fish aborda a seguinte questão: porque tantos muçulmanos são tão sensíveis a representações muito pouco lisonjeiras do Islão.

 

24
Set
12

PJ ALERTA PARA AMEAÇAS DE VIOLAÇÃO DE PORTUGUESAS EM ANGOLA

Manter o estilo de vida europeu, como sair de casa de forma descontraída ou até ir a bares e discotecas sem companhia, é completamente desaconselhado. Este é um dos alertas da PJ que tem uma unidade de formação em Angola específica para tratar estes casos que têm aumentado de forma alarmante. Mulheres brancas, europeias e… desprevenidas têm sido alvo fácil.

País que é um novo ponto de acolhimento para milhares de emigrantes portugueses,Angola reserva inúmeros perigos. Podíamos falar da corrupção desenfreada para quem queira investir – e são inúmeros os relatos de empresários que desabafam as dificuldades que enfrentam quando tentam criar um negócio e esbarram com uma figura preponderante do Estado como intermediário a quem têm de «untar» as mãos para concretizar a sua iniciativa – figura geralmente ligada ao aparelho militar do MPLA.

Mas agora o alerta é da própria Polícia Judiciária portuguesa que tem uma unidade especial a dar formação à polícia angolana, de forma a tentar prevenir as constantes violações de portuguesas, alvo de ataques brutais quando chegam àquele país, na condição de turistas ou emigrantes.

Manter o estilo de vida europeu, como sair de casa de forma descontraída ou até ir a bares e discotecas sem companhia, é completamente desaconselhado. Normalmente, as vítimas de violação são ainda espancadas e sujeitas a grande tortura psicológica. Segundo a PJ, é o medo de novos ataques que leva as mulheres portuguesas a não apresentarem queixas contra os abusadores, quase todos eles bem instalados na sociedade angolana e que se excitam na presença de brancas europeias. Ainda assim, em território angolano, a Judiciária tem sido cada vez mais procurada pelas portuguesas que são vítimas de abusos sexuais.

Em geral, as vítimas são ameaçadas de morte, o que também as leva a não denunciar os violadores.

Até agora e segundo a PJ, os números reais das violações não foram concretamente apurados, mas o cruzamento de dados entre as autoridades portuguesas e angolanas permite perceber que os crimes de natureza sexual estão a crescer de forma preocupante.

23
Set
12

PJ PRENDE AGENTE QUE DESVIOU 190 QUILOS DE «COCA» DOS COFRES DA POLÍCIA EM CABO VERDE

Na semana em que se completaram 96 anos da criação da PJ – foi Sidónio Pais quem assinou o documento que haveria de formar a Polícia de Investigação Criminal, PIC, que esteve na génese da actual PJ –  esta corporação somou um êxito assinalável. E o alvo foi um antigo polícia .Detectou em Lisboa em escala para Paris, Alino Vieira,um  ex-agente da Polícia Judiciária cabo-verdiana que se encontrava em fuga por alegado roubo de 189 quilos de cocaína dos cofres da Polícia Científica na cidade da Praia em 2008.A troca de informações céleres com a Interpol foi uma etapa fundamental para a prisão do ex-polícia no aeroporto da cidada-luz.

A operação foi consumada no quadro da cooperação entre as duas PJ, a de Cabo Verde e de Lisboa, que, desde 2011, seguiam o rasto de Alino Vieira, desde Dakar, para onde o ex-agente fugiu.

Os 189 quilogramas de cocaína desaparecerem em Março de 2008 dos cofres da Polícia Judiciária cabo-verdiana, na Achada Santo António, na Cidade da Praia.

A fuga de Alino Vieira ocorreu em Janeiro de 2011, depois de o ex-agente da PJ, após 16 meses em prisão preventiva, ter saído em liberdade na sequência de um “habeas corpus” e embarcado no aeroporto da Cidade da Praia num voo da TACV para Dakar (Senegal).

Meses depois, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) cabo-verdiano julgou o recurso interposto por Alino Vieira e de outros envolvidos no processo, confirmando a pena de 20 anos de prisão.

Refira-se, que este caso só veio a público, depois de a própria direcção da PJ de Cabo Verde, em conjunto com o Ministério Público, ter avançado com uma investigação para se apurar os presumíveis suspeitos do roubo.

Depois das análises às impressões digitais, constatar-se-ia que as mesmas correspondiam às dos ex-agentes em causa.

 

22
Set
12

EM PLENO TRIBUNAL ! JUÍZA PROCURA ATENUANTES PARA O PAI QUE ASSASSINOU O EX COMPANHEIRO A SANGUDE FRIO

Não entendemos! É mesmo complicar o que é fácil. Ferreira da Silva ( na foto), o pai de uma juíza, matou a tiro e a sangue frio o ex-genro a 5 de Fevereiro do ano passado, no Parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro. Há provas (vídeo que publicamos aqui no Crimedigoeu), o que querem mais? É preciso tanta coisa?! Como se escreve na página dos fãs no facebook do criminalista Barra da Costa, em jeito de desabafo, «gastar tanto dinheiro num julgamento destes? Haja paciência!!!!!!!! Sejam práticos, se fosse um pobre já estava lá dentro há séculos!!!!»?

E quais os motivos pelos quais o assassino aguardou em casa pelo julgamento? Só por ser pai da juíza? Um processo que já começa a cheirar a esturro quanto à sentença final por envolver gente com poder no Estado de Direito…aqui a ficar demasiado «torto»…

Soube-se agora na última audiência que Ferreira da Silva aconselhou a filha, a juíza Ana Joaquina Carriço, a comprar uma arma para se proteger da vítima, Cláudio Rio Mendes. A revelação foi feita pela magistrada no Tribunal de Anadia, onde prossegue o julgamento. “No início de 2010 em casa do irmão dele, o Cláudio agrediu-me outra vez e destruiu o carro em que seguíamos. Depois disso, o meu pai sugeriu que eu comprasse uma arma para me defender, mas recusei”, disse.

A magistrada Ana Joaquina, que viu o pai matar o ex-companheiro quando tinha a neta de quatro anos ao colo, recordou ainda que desde essa altura ficou com muito medo do que Cláudio pudesse fazer. Quebrou todos os contactos com o advogado e recusava deixa-lo a sós com a filha.

Em seguida, a juíza procurou desculpabilizar a atitude do pai que disparou, sublinhe-se, a sangue frio sobre um homem desarmado: “O meu pai passou a marcar os encontros com ele e infelizmente envolvi-o num problema que era meu. Não sabia que o meu pai ia armado naquele dia e, tal como ele, vi o Cláudio pôr a mão no bolso”, contou abalada,pro curando sugerir qie o pai terá reagido em legítima defesa.

E mais desculpas ou atenuantes para sensibilizar os colegas que julgam o pai, «desenhando» um quadro de violência doméstica, um crime agora muito mediatizado desde que foi fortemente penalizado pela lei  : relatou ainda que foi agredida pela vítima quando estava grávida de 8 meses. “O Cláudio empurrou-me e bati com a cabeça na parede. Sucederam-se outros episódios violentos, mas eu tinha muita vergonha que alguém soubesse o que eu passava, devido à profissão que tenho. Só queria que ele tivesse sido um bom pai, como o meu foi”, lembrou.

É verdade que juíza despiu a toga em tribunal e passou à sua condição de filha martirizada por um homem que passou por ser «um monstro»…mas nem essa qualidade pode justificar a sua morte brutal com vários tiros em frente da família às mãos do sogro. Impunha-se mais decoro à juíza!

21
Set
12

ALEGADO «ESTRIPADOR DE LISBOA» PROCESSA JORNALISTAS

 Cá para mim, este indivíduo é um gabarolas que se tenta agora aproveitar das entrevistas que deu a jornalistas para se auto promover. Mas, pelo meio, acabou implicado num assassínio de uma prostituta em Aveiro. Se não tivesse sido um basófias, era capaz de se ter livrado de trabalhos…

 

José Guedes, o homem acusado de ter assassinado uma jovem em Aveiro, em 2000, foi hoje ouvido pelo Ministério Público, na sequência de uma queixa-crime que tinha apresentado contra duas jornalistas e desconhecidos, por gravação e divulgação de imagens não consentidas.

Em causa estão as imagens das conversas que o arguido manteve com as jornalistas Felícia Cabrita e Maria Lopes, onde assumiu ser o “Estripador de Lisboa”, que foram divulgadas em vários órgãos de comunicação social.

José Guedes, que se encontra detido preventivamente desde novembro de 2011, chegou ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro, cerca das 14:15, numa carrinha celular, e saiu pouco antes das 16:00.

“O senhor Guedes esteve a prestar alguns esclarecimentos”, disse a advogada Poliana Ribeiro, que defende o alegado homicida, acrescentando que o seu cliente “não deu autorização nem para a gravação nem para a divulgação” das referidas imagens.

A prática de um crime de gravações ilícitas é punida com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 240 dias.

José Guedes deverá ser julgado em Novembro, por um tribunal de júri, pelo homicídio de uma jovem que foi encontrada morta, em janeiro de 2000, numa casa em construção, em Cacia, em Aveiro.

A vítima foi estrangulada e jazia no solo numa posição de crucificada, um pormenor revelado no livro “Os Mistérios do Estripador de Lisboa”, da autoria do jornalista Joaquim Gomes, que acaba de ser publicado.

O livro contém o diário do arguido no qual este relata os três assassínios de prostitutas em Lisboa e ainda o de outra prostituta na Alemanha, todos na década de 1990, que entretanto foram prescrevendo.

Para a realização deste livro, que é a primeira obra escrita a abordar exclusivamente a saga do “Estripador de Lisboa”, o autor consultou os processos de Lisboa e de Aveiro, deslocou-se a todos os locais dos crimes e conversou com testemunhas.

Em declarações à Lusa, Joaquim Gomes afirmou não pretender “desenvolver qualquer tese, visando a inocência ou a culpabilidade” do único arguido, José Guedes, mas apenas publicar “todas as versões, incluindo-se a acusação do Ministério Público e a contestação feita pela advogada do arguido”.

O livro inclui uma cronologia dos crimes e das investigações dos homicídios cometidos em Lisboa e em Aveiro, revelando quem são e o que fizeram em 20 anos os magistrados, polícias e peritos.

A obra “Os Mistérios do Estripador de Lisboa” são prefaciados pelo catedrático Pinto da Costa, antigo director do Instituto de Medicina Legal do Porto, que foi professor do autor do livro, o jornalista Joaquim Gomes, especializado em casos judiciais, colaborador em vários jornais,como «o Crime», «Correio da Manhã« e «Jornal Notícias».

21
Set
12

ABRUNHOSA DESISTE DE QUEIXA CONTRA JORNALISTAS E JOVEM QUE O DENUNCIOU

Pedro Abrunhosa desistiu da queixa que apresentou contra jornalistas da revista «Mariana» e «O Crime» No cerne da disputa judicial estão notícias publicadas em Janeiro de 2007 dando conta da existência de um blogue em que eram relatadas várias experiências sexuais com o conhecido artista, agora júri de um programa de descoberta de novos cantores na SIC. Com uma retratação apresentada pelos arguidos o processo morreu ontem, quinta feira,  na 1ª Secção dos Juízos Criminais do Porto.

Uma jovem que assinou sob o pseudónimo de Leonor Portugal,  escreveu ter sido «escrava sexual» de Abrunhosa, assunto que o jornal «o Crime titulou – «Abrunhosa acusado de assédio sexual» e com o sub titulo: «escravatura sexual, violações, espancamentos, há de tudo num estranho blogue onde jovens, algumas com 16 anos, relatam experiências sexuais com o cantor»». Uma dessas jovens, Teresa, que participou com alguns escritos nesse blogue mas que negou ser a autora do mesmo, também se sentou ontem no banco dos réus. E, segundo confidenciou, estava disposta a relatar em tribunal que todas as denúncias publicadas pelos dois órgãos de comunicação tinham um fundo de verdade e que ela própria terá sofrido toda a espécie de violências e pressões  por parte do seu antigo namorado, Pedro Abrunhosa. Estranhamente, o seu advogado viria a apresentar ao tribunal uma retratação da jovem pedindo desculpa por ter escrito frases no citado blogue pouco abonatórias para o conhecido músico, relatando a sua experiência e que não fora sua intenção difamá-lo. O mesmo o fizeram os patronos dos jornalistas, entre os quais, o advogado Tiago Bastos, que defendia o antigo director de «o  Crime. Assim, com o pedido de desculpas veiculando a possibilidade de terem sido enganados pelas fontes que lhes teriam «soprado» factos alegadamente errados (o que se iria provar ou não no decorrer do julgamento) assim se pôs uma pedra no processo, para agrado das várias partes. Para Pedro Abrunhosa, que assim não vê ressurgir, seis anos depois, um caso que muito manchou a sua reputabilidade; para os jornalistas, que nestes tempos de crise, são poupados a pagar elevadas despesas  e energias com um processo de desfecho imprevisível instaurado por quem «joga» em casa… muito embora tenham sido obrigados a engolir vários «sapos« face ao teor da retratação demasiado favorável ao assistente.E quando dizemos «joga em casa», lembramos que Pedro Abrunhosa é um personagem muito querido no Porto e esse é sempre um factor a ter em conta nestes processos mediáticos onde as provas surgem com alguma poeira à mistura …




Sobre

Blogue sobre coisas secretas, segurança e criminalidade, onde o que parece, quase sempre, é…

Pensamento da Semana



"O elemento agregador da Europa não está nos ideais, nem nas políticas, mas no dinheiro"
Marinho e Pinto