«Isaltino tem 369 mil euros na Suiça», titula o «Correio da Manhã, sublinhando que entre a sua demissão do Governo em Abril de 2003,após a denúncia pública de ter ocultado contas bancárias na Suiça e na Bélgica, e Outubro de 2005, o edil de Oeiras aumentou as poupanças colocadas no banco suíço UBS, através de várias aplicações financeiras, em quase 1054%.Conhecemos bem Isaltino Morais, a sua obra em Oeiras, que leva os munícipes a mostrar alguma comiseração para com esta arguido condenado a dois anos de cadeia . Uma obra sempre elogiada e «camuflada» por alguma imprensa paga a peso de oiro através de publicidade e que agora zurze no homem. Se não fosse a sua secretária particular, que denunciou o escândalo, o autarca estaria ainda no seu trono doirado. E a tal imprensa a viver à sua bajula…
Arquivo de Dezembro, 2011
Isaltino e a obra
Corrupção em alta
Um relatório sobre o estado da corrupção divulgado pela Organização Não-Governamental Transparency International coloca Portugal em 32º lugar.
Em termos do espaço europeu, Portugal ocupa a 19ª posição, em 30, apenas à frente de Itália, Grécia, Malta e países do antigo bloco de Leste. ” A tendência de Portugal na última década vem sendo de depreciação. No início da década, em 2000, ocupava a 23.ª posição, com um ranking de 6.4″, refere Paulo Morais, vice-presidente da Transparência e Integridade – Associação Cívica (TIAC), ele próprio, um ex-vereador da câmara do Porto de onde saiu depois de ter denunciado vários casos pouco transparentes na autarquia. .Particularmente, no caso português, questiona-se a eficácia dos tribunais em «arrumar» os casos mais intricados envolvendo governantes: os processos Freeport, das contrapartidas na aquisição de dois submarinos, Portucale, a «Operação Furacão» que pôs a nu relações perigosos no sector económico ( empresas e bancos), são alguns exemplos da morosidade da justiça em debelar o cancro da corrupção em Portugal, descredibilizando o impacto das políticas públicas.