As “autárticas são a maior “corrida ao tacho que se realiza no País. O processo de escolha popular dos “homens (mulheres incluídas) bons” de cada concelho é frequentemente viciado por projectos viciados, interesses ocultos e outras formas abstrusas de deficiente (pelo menos…) gestão dos dinheiros públicos. Na enxurrada, aparecem depois as “bernardas”…
Grandes, médias e pequenas, as “bernardas” têm em comum a delapidação de recursos (não só dinheiro…) públicos, canaliados para interesses privados pessoais, segundo lógicas que a razão de Estado desconhece (mas deve investigar e conhecer, não é verdade senhora PGR?). É assim de Norte a Sul, do Minho (veja-se o caso excepcional de Braga), a verdade é que elas alastram por todo o território nacional, chegam ao Algarve, onde por exemplo, um candidato (melhor, um re-candidato, um profissional da “política” autárquica) já conseguiu o “milagre dos euros” de atribuir um subsídio a uma obra privada, clandestina e erigida em terreno público!
Felizmente, ao que dizem, já sob investigação do Ministério Público.
Do Algarve, as “bernardas” continuam a sua expansão para as ilhas… nem o mar consegue travar o desenvolvimento do seu alastrar! No melhor pano, do processo de escolha democrática dos “homens bons” dos concelhos, caem estas nódoas que mancham a democracia. Joana Marques Vidal tem de rapidamente constituir não só arguidos mas também um bom “stock” de lixívia e outros bons detergentes… E saber usá-los!